Psoríase: saiba tudo sobre essa doença de pele
A psoríase é uma doença de pele crônica, autoimune e não contagiosa que, apesar de atingir cerca de 3% da população, ainda é pouco divulgada e, muitas vezes, confundida com outros tipos de problemas como alergias, caspa e micoses, favorecendo o preconceito. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu o mês de outubro para difundir o assunto com a intenção de conscientizar as pessoas sobre essa doença de pele.
Diferentemente das alergias, caspas e micoses, a psoríase pode ser genética, ou ainda desencadeada por motivos externos, que vão desde o estresse a obesidade. São vários os tipos de psoríase, e a mais frequente surge com manchas avermelhadas e descamativas em placas, formando feridas na pele.
Ainda não há uma cura para essa doença, mas, na maioria dos casos, é possível um tratamento tópico, apenas com cremes e pomadas. Porém, há ainda variações na gravidade, existindo casos tão extremos que podem levar à incapacidade física, que é quando a doença atinge as articulações.
Separei os sintomas, as causas e formas de tratamento da psoríase em um quadro para dar uma agilizada no entendimento! Confiram:
Como funciona a psoríase
A doença acontece por uma confusão no sistema imunológico da pessoa, quando a célula chamada “T”, responsável por combater elementos estranhos e nocivos do organismo, passa a atacar células saudáveis da pele. Por isso a aparência de pele “nova” e avermelhada, como que se estivesse em processo de cicatrização.
Tipos
–Psoríase em placas ou vulgar: forma placas secas, avermelhadas, que coçam e podem doer, e podendo atingir todas as partes do corpo, inclusive genitais. Em casos mais graves a pele pode rachar e sangrar.
–Psoríase gutata: surgem pequenas feridas que podem atingir todo o corpo. Mas as feridas são mais delicadas do que as placas típicas da psoríase vulgar.
–Psoríase invertida: atinge principalmente áreas mais quentes e úmidas do corpo, como embaixo dos seios e ao redor dos genitais. O quadro se agrava com suor e atrito excessivo.
–Psoríase ungueal: afeta as unhas das mãos e dos pés. Em casos mais graves a unha chega a descolar do leito ungueal.
–Psoríase do couro cabeludo: surgem áreas avermelhadas com escamas. Assemelha-se à caspa.
–Psoríase pustulosa: das machas podem surgir pústulas – pequenas bolhas que parecem conter pus. Em casos mais graves pode causar febre, calafrios, coceira intensa e fadiga.
–Psoríase eritodérmica: manchas vermelhas invadem todo o corpo, e podem coçar ou arder intensamente. É a menos comum.
–Psoríase artropática: além da inflamação na pele comum, a artrite psoriática, como também é conhecida, causa fortes dores nas articulações. Em casos mais graves pode causar rigidez progressiva e até deformidades permanentes.
E aí, ficou alguma dúvida? Deixem o depoimento de vocês nos comentários. Contem suas experiências e deixem suas perguntas. E, claro, qualquer anormalidade procurem um médico!
Tenho psoríase de nascimento.Ela é violenta no couro cabeludo,formando feridas que sangram e doem muito.Comecei a ter muitas dores nas articulações,e principalmente no pescoço.O artigo,me encorajou a procurar melhores explicações médicas.Obrigado
Olá, minha filha tem 11 anos e tem psoríase
Moro em São Paulo e gostaria de saber de algum médico especialista para levá-la
Você tem algum para indicar?